3 de dezembro de 2007

ATITUDE

ATITUDE!!
Uma mulher acordou uma manhã após a quimioterapia , olhou no espelho e percebeu que tinha somente três fios de cabelo na cabeça. - Bom (ela disse), acho que vou trançar meus cabelos hoje. Assim ela fez e teve um dia maravilhoso. No dia seguinte ela acordou, olhou no espelho e viu que tinha somente dois fios de cabelo na cabeça. - Hummm (ela disse), acho que vou repartir meu cabelo no meio hoje. Assim ela fez e teve um dia magnífico. No dia seguinte ela acordou, olhou no espelho e percebeu que tinha apenas um fio de cabelo na cabeça. - Bem (ela disse), hoje vou amarrar meu cabelo como um rabo de cavalo. Assim ela fez e teve um dia divertido. No dia seguinte ela acordou, olhou no espelho e percebeu que não havia um único fio de cabelo na cabeça. - Yeeesss... (ela exclamou), hoje não tenho que pentear meu cabelo. ATITUDE É TUDO! Seja mais humano e agradável com as pessoas. Cada uma das pessoas com quem você convive está travando algum tipo de batalha. Viva com simplicidade.Ame generosamente.Cuide-se intensamente.Fale com gentileza. E, principalmente, não reclame.Se preocupe em agradecer pelo que você é, e por tudo o que tem! E deixe o restante com Deus.

escrito por Delirius (amiga e colaboradora deste blog)

2 de dezembro de 2007

TV DIGITAL

A TV Digital vem aí! Saiba tudo sobre esta nova tecnologia
TV digital: compro agora ou não precisa?Por Daniel BittencourtParecia um sonho longínquo, mas chegou. Quando a TV Digital iniciar suas transmissões no Brasil, neste domingo (02), uma parte do tal sonho longínquo vai se tornar realidade. Ligar a televisão e ver as imagens em alta definição será só o primeiro dos grandes benefícios que a TV Digital deve trazer, e que prometem mudar a maneira como se assiste televisão no país.Resumindo: toda a pompa do lançamento da TV Digital serve para lançar a nova plataforma e mostrar que ainda vem muito mais por aí (muito mais do que só o sinal em alta definição). “É um outro trem, que vai correr paralelamente ao trem da TV convencional”, explica Nelson Hoineff, presidente do Instituto de Estudos da Televisão (IETV), que estuda a cultura televisiva. PRINCIPAIS MUDANÇASO sinal digital vai abrir caminhos para a construção de uma nova TV que terá a multiprogramação (uma emissora poderá transmitir mais de um programa ao mesmo tempo), a mobilidade e a portabilidade (será possível ver TV na tela do celular) e a interatividade (o controle remoto ajudará o telespectador a interagir com a ação da tela, seja votando em pesquisas ou fazendo qualquer tipo de teste).As expectativas mais otimistas são de que todas as maravilhas da TV digital estarão à disposição do consumidor dentro de três anos. O que pode causar calafrios em muitos donos de TV por aí. “Imagine que o horário nobre poderá ser às 7 da manhã ou às 5 da tarde, quando as pessoas estarão vendo TV indo ou voltando do trabalho. O que será que elas vão querer assistir nesse horário?”, indaga Hoineff.COMPRO APARELHO OU CONVERSOR?Enquanto as TVs se preparam para enfrentar a nova era, os telespectadores se animam com a novidade. A empolgação é tanta que muita gente já pensa em correr para as lojas atrás de uma TV que capte o sinal digital. Se você quiser fazer isso mesmo, prepare o bolso: as TVs que já vêm prontas para transmissão digital custam em torno de R$ 15 mil. Mas dá para captar o sinal digital por um preço muito mais baixo: os conversores (aparelhos capazes de transformar o sinal analógico em digital) estarão à venda a partir de R$ 499 (mas é bom que você saiba que o preço do conversor varia de acordo com o aparelho de televisão que você tem em casa, por isso, ele pode ser muito mais caro do que isso).Os especialistas, em opinião quase unânime, recomendam que ninguém saia de casa correndo para comprar uma TV nova por 3 motivos: o sinal digital estréia apenas em São Paulo e só deve chegar a todas as cidades mais importantes no fim de 2008; as mudanças dos aparelhos neste período serão muito rápidas; e o modelo analógico vai continuar funcionando, pelo menos, até 2016. A esta altura, você deve estar se perguntando, então, o que o domingo representará para a história da televisão. Nélson Hoineff responde. “É o início de uma nova era”.

27 de novembro de 2007

Islândia é melhor lugar para se morar e África, o pior, diz ONU, e o Brasil colocado em 70º

Mundo
27/11/2007 14:34:48Islândia é melhor lugar para se morar e África, o pior, diz ONU
Paisagem comum da Islândia: um pouco frio, mas tranqüilo para se viver.BRASÍLIA (Reuters), 27 de novembro - A Islândia superou a Noruega como melhor país do mundo para se viver, revelou uma tabela anual da Organização das Nações Unidas (ONU) publicada nesta terça-feira e que novamente coloca os países da África subsaariana nas últimas colocações.O Brasil ficou em 70º lugar no ranking, entrando pela primeira vez no grupo considerado de "alto desenvolvimento humano", mas ainda atrás de seus vizinhos, como Cuba, por exemplo.
Os países ricos aparecem nas melhores posições. Os cinco primeiros são a Islândia, a Noruega, a Austrália, o Canadá e a Irlanda. Os EUA caíram de oitavo, no ano passado, para 12º na lista elaborada segundo o Índice de Desenvolvimento Humano (IDH), da ONU.
Na outra ponta da tabela, o índice, que leva em conta dados de 2005 sobre expectativa de vida, educação e renda per capita real, revela que todos os 22 países colocados na categoria "baixo desenvolvimento humano" encontram-se na África subsaariana. Serra Leoa é o último colocado.
Em 10 desses países, duas crianças de cada cinco não chegarão à idade de 40 anos, disseram os responsáveis pela lista, elaborada pelo Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (Pnud). O relatório do ano passado afirmou que a epidemia de Aids havia tido um "efeito catastrófico" sobre a expectativa de vida na região.
O índice lista 175 países-membros da ONU mais Hong Kong e os territórios palestinos. Ele não inclui 17 países, entre os quais o Iraque, o Afeganistão e a Somália, porque não há dados suficientes a respeito deles.
A Noruega ocupou a primeira posição da lista durante seis anos, mas se viu superada pela Islândia em 2007 por causa das novas estimativas sobre a expectativa de vida e dos dados atualizados sobre o Produto Interno Bruto (PIB) do país, afirmou o relatório.
Autoridades da ONU minimizaram a importância das trocas de posição no curto prazo, incluindo a escorregada dos EUA para a 12ª colocação. Elas disseram que se dados usados na elaboração da lista deste ano estivessem disponíveis para a lista do ano passado, os EUA teriam ficado em décimo lugar, não em oitavo.
O país ganha muitos pontos devido a seu PIB per capita real, de 41.890 dólares, menor apenas que o de Luxemburgo (60.228 dólares), mas não se sai tão bem no quesito expectativa de vida - a pior dos 26 países mais bem colocados, ao lado da Dinamarca e da Coréia do Sul, com 77,9 anos.
Os japoneses registram a maior expectativa de vida - 82,3 anos - e os zambianos, a menor - 40,5.
O relatório afirmou que a maior parte dos países viu seu índice de desenvolvimento humano aumentar nos últimos 30 anos. Mas em 16 deles a cifra é menor do que em 1990. E em três - na República Democrática do Congo, na Zâmbia e no Zimbábue -, menor do que em 1975.
O PIB per capita da Islândia é 45 vezes maior que o de Serra Leoa.
Texto de Patrick Worsnip

Então, já não é tão bom assim morar no Brasil? Opine?

25 de novembro de 2007

Links favoritos

Comunidade Cristã no Orkut

24 de novembro de 2007

Blogueiros cristãos avaliem.

A blogosfera está sendo invadida ?!
30 Junho, 2007 — Henderson

O post mais acessado hoje no Wordpress em português do Brasil vêm de um blog evangélico. E até agora já recebeu mais de 40 comentários.

Uptade: 4 dias depois, já são 685 comentários.

Surpreso ? Eu não.

O proselitismo é marca registrada dos evangélicos. Outro dia mesmo o R. R. Soares disse no programa dele na Band que os evangélicos tem que ser chatos, incomodar, “porque eles não fazem parte do mundo”. A invasão no Orkut já aconteceu. Agora eles parecem querer marcar presença também na blogosfera.

O post em questão é uma explicação longa e entremeada de passagens cheias de fervor religioso que explica porque o conjunto musical gospel Diante do Trono vai fazer a gravação de seu novo CD ao vivo não mais na Praia do Flamengo, como antes pretendido, mas sim na Praça da Apoteose (isso mesmo, no Sambódromo).

Espantoso é que nos comentários quase ninguém parece se importar muito com a falta de espaço no Sambódromo, já que é esperado um público gigantesco (falam em um milhão de pessoas). Pelo contrário. Tem gente exultando que o evento vá acontecer num “lugar do pecado”. Alguém até citou uma profecia, que desconheço, que o carnaval brasileiro vai virar uma festa de louvor. Será ???

Impressionante também que contei pelo menos duas pessoas que tiveram sonhos com mensagens relacionadas ao evento em si. Das duas uma: ou esse pessoal precisa de um psicólogo ou Deus anda fazendo hora extra nos sonhos alheios. Isso não seria inédito na história cristã. José teve um sonho que o mandou fugir para o Egito e Paulo sonhou que devia ir pregar na Grécia (onde, “coincidentemente”, ele obteve os maiores sucessos da sua carreira missionária), por exemplo.

Em resumo, o blog, o post e seus comentários são imperdíveis para quem quiser entender como é a mente dos evangélicos modernos (é uma tarefa árdua, já vou adiantando). E também para se preparar para o futuro. Se cuida, Cardoso. A invasão evangélica na blogosfera parece que está só começando. Já pensaram nas possibilidades ? Um “Efetividade cristã” com dicas para o evangélico moderno, sem tempo para ler a Bíblia e os afazeres da vida moderna ? Um Alessandro Martins gospel, com dicas para uma leitura mais rápida e fácil da Bíblia, além de resenhas de livros evangélicos ? Um Verdade Absoluta só com piadas sobre católicos, judeus e mulçumanos ? Um Papo de Homem com dicas de como ser fiel à sua esposa e se manter virgem antes do casamento ? Quem viver, verá. Eu, particularmente, prefiro morrer antes.
Posted in Atualidades, Religião.

Comentários do autor deste blog:
1. A preocupação com a invasão - A blogosfera está sendo invadida ?!
Que invasão é essa? pelo que me consta a WEB é livre tanto para um como para outro.
2. Alerta para o Orkut - A invasão no Orkut já aconteceu.
Será que não há mais liberdade na WEB, me avisem por favor?
3. Algum cristão conhece a profecia citada por ele: que o carnaval brasileiro vai virar uma festa de louvor. Será ???
4. desconhecimento bíblico:José teve um sonho que o mandou fugir para o Egito e Paulo sonhou que devia ir pregar na Grécia (onde, “coincidentemente”, ele obteve os maiores sucessos da sua carreira missionária), por exemplo.
Concluindo: Ele está preocupado com uma suposta invasão, que no meu entendimento é o crescimento do Reino de Deus aqui na Terra.
Ele não compreende a mente de Cristo e por isso diz:Em resumo, o blog, o post e seus comentários são imperdíveis para quem quiser entender como é a mente dos evangélicos modernos (é uma tarefa árdua, já vou adiantando).
Que antes de morrer ele conheça Jesus, poi é o que diz:Eu, particularmente, prefiro morrer antes.
Avaliem e orem por ele.

22 de novembro de 2007

20 de novembro de 2007

INFORMATIVO DA COMUNIDADE DO CONJUNTO SARGENTO RONCALLE

Dicas de Informática _ Senhas: Cuidados ao criar uma na internet

Uma senha (password) na Internet, ou em qualquer sistema computacional, serve para autenticar o usuário, ou seja, é utilizada no processo de verificação da identidade do usuário, assegurando que este é realmente quem diz ser. Se uma outra pessoa tem acesso a sua senha, ela poderá utilizá-la para se passar por você na Internet. Alguns dos motivos pelos quais uma pessoa poderia utilizar sua senha são: ler e enviar e-mails em seu nome; Obter informações sensíveis dos dados armazenados em seu computador, tais como números de cartões de crédito; esconder sua real identidade e então desferir ataques contra computadores de terceiros.

Portanto, a senha merece consideração especial, afinal ela é de sua inteira responsabilidade. O que não se deve usar na elaboração de uma senha? Nomes, sobrenomes, números de documentos, placas de carros, números de telefones e datas deverão estar fora de sua lista de senhas. Esses dados podem ser facilmente obtidos e uma pessoa mal intencionada, possivelmente, utilizaria este tipo de informação para tentar se autenticar como você. Existem várias regras de criação de senhas, sendo que uma regra muito importante é jamais utilizar palavras que façam parte de dicionários. Existem softwares que tentam descobrir senhas combinando e testando palavras em diversos idiomas e geralmente possuem listas de palavras (dicionários) e listas de nomes (nomes próprios, músicas, filmes, etc.).

O que é uma boa senha? Uma boa senha deve ter pelo menos oito caracteres (letras, números e símbolos), deve ser simples de digitar e, o mais importante, deve ser fácil de lembrar. Como elaborar uma boa senha? Quanto mais "bagunçada" for a senha melhor, pois mais difícil será descobrí-la. Assim, tente misturar letras maiúsculas, minúsculas, números e sinais de pontuação. Uma regra realmente prática e que gera boas senhas difíceis de serem descobertas é utilizar uma frase qualquer e vale ressaltar que se você tiver dificuldades para memorizar uma senha forte, é preferível anotá-la e guardá-la em local seguro, do que optar pelo uso de senhas fracas. Quantas senhas diferentes devo usar? Procure identificar o número de locais onde você necessita utilizar uma senha. Este número deve ser equivalente a quantidade de senhas distintas a serem mantidas por você. Utilizar senhas diferentes, uma para cada local, é extremamente importante, pois pode atenuar os prejuízos causados, caso alguém descubra uma de suas senhas. Para ressaltar a importância do uso de senhas diferentes, imagine que você é responsável por realizar movimentações financeiras em um conjunto de contas bancárias e todas estas contas possuem a mesma senha.

Então, procure responder as seguintes perguntas: Quais seriam as conseqüências se alguém descobrisse esta senha? E se fossem usadas senhas diferentes para cada conta, caso alguém descobrisse uma das senhas, um possível prejuízo teria a mesma proporção? Com que freqüência devo mudar minhas senhas? Você deve trocar suas senhas regularmente, procurando evitar períodos muito longos. Uma sugestão é que você realize tais trocas a cada dois ou três meses. Procure identificar se os serviços que você utiliza e que necessitam de senha, quer seja o acesso ao seu provedor, e-mail, conta bancária, ou outro, disponibilizam funcionalidades para alterar senhas e use regularmente tais funcionalidades. Caso você não possa escolher sua senha na hora em que contratar o serviço, procure trocá-la com a maior urgência possível.

Procure utilizar serviços em que você possa escolher a sua senha. Lembre-se que trocas regulares são muito importantes para assegurar a confidencialidade de suas senhas. Quais os cuidados especiais que devo ter com as senhas? De nada adianta elaborar uma senha bastante segura e difícil de ser descoberta, se ao usar a senha alguém puder vê-la. Existem várias maneiras de alguém poder descobrir a sua senha. Dentre elas, alguém poderia: Observar o processo de digitação da sua senha; Utilizar algum método de persuasão, para tentar convencê-lo a entregar sua senha; Capturar sua senha enquanto ela trafega pela rede. Em relação a este último caso, existem técnicas que permitem observar dados, à medida que estes trafegam entre redes. É possível que alguém extraia informações sensíveis desses dados, como por exemplo senhas, caso não estejam criptografados .

Portanto, alguns dos principais cuidados que você deve ter com suas senhas são: Certifique-se de não estar sendo observado ao digitar a sua senha; Não forneça sua senha para qualquer pessoa, em hipótese alguma; Não utilize computadores de terceiros (por exemplo, em LAN houses, cybercafes, stands de eventos, etc) em operações que necessitem utilizar suas senhas; Certifique-se que seu provedor disponibiliza serviços criptografados, principalmente para aqueles que envolvam o fornecimento de uma senha.

Fonte da Informação:http://www.melodia.com.br/




Saudações

Saudações
Vivemos hoje mergulhados num mundo de informações, isso é muito bom e por outro lado também é muito ruim. As informações são vitais para tomar-mos decisões em nossas vidas, em nosso dia-a-dia, esse é o lado positivo que a grande teia (www) nos proporciona. Em todas as áreas do conhecimento humano as informações estão acessíveis, seja o que for, o que se pensar encontramos, basta investirmos tempo para buscar.
Nesta busca, neste tempo de investigação é que também podemos nos deparar com o indesejável, sendo que como se diz há gosto para tudo, há diversificação de mentalidades e os interesses da mídia para criar desejos e necessidades massificando informações ganharam grande poder através da Web.
Começo hoje a escrever neste blog, com o propósito de levar informações úteis aos leitores do mesmo e quero partilhar, compartilhar com todos assuntos interessantes. Peço que haja interação por parte dos leitores, seja por criticas, opiniões, informações e tudo mais que seja instrutivo, esclarecedor e venha ajudar a tirarmos grande proveito do que a Internet nos possibilita hoje em matéria de comunicação e acessibilidade.
Participe deste blog, não quero só falar através dele, quero também ouvir.
Sua opinião é muito importante para mim.
Fernando José
entre em contato
nansilva57@ig.com.br

19 de novembro de 2007

Eventos em Comunidades e Associações

Informe-se dos eventos da sua comunidade ou associação.

12 de novembro de 2007

Os inovadores que tiram água do deserto

Quem quiser entender como a humanidade poderá vencer a escassez de água deve olhar para um exemplo no planeta – o minúsculo Estado de Israel.
O engenheiro Diego Berger, da empresa nacional de abastecimento de Israel, a Mekorot, começa de forma bem-humorada uma apresentação de slides que mostra os feitos de seu país no gerenciamento de recursos hídricos. “O povo de Israel historicamente apresenta soluções inovadoras para os problemas da água”, afirma. Ele então exibe na tela uma ilustração da passagem bíblica em que Moisés tira água da pedra com um cajado. Na cena seguinte, outra imagem do Antigo Testamento: Moisés abre o Mar Vermelho. “Nas últimas décadas, porém, nossa tecnologia foi bastante aprimorada”, diz Berger. A platéia ri.
A empresa de Berger é um exemplo de boa gestão da água. O sistema de abastecimento da Mekorot no país tem duas redes distintas. A primeira leva água potável para o consumo das casas, dos escritórios e indústrias. A outra rede irriga as plantações com a água recolhida de esgotos e tratada. Cerca de 72% da água tem segundo uso. Trata-se de um índice de reúso sem par no mundo. O país mais próximo disso, a Espanha, recicla apenas 12% da água.
Os israelenses precisaram se adaptar a uma faixa de terra que no sul é desértica e no norte, a área mais úmida, apresenta índices de precipitação equivalentes aos da região semi-árida no Brasil. Ainda assim, abastecem a população e exportam produtos agrícolas. A tecnologia para tratamento e reciclagem da água é vista pelos israelenses como uma vantagem no mundo globalizado. “Nossa vocação é virar a referência mundial no tema”, diz Booky Oren, coordenador da Watec, uma feira de tecnologias ligadas a tratamento de água que começará no mês de novembro. A feira pretende atrair milhares de visitantes. As duas centenas de empresas de água do país já exportaram US$ 900 milhões no ano passado. O setor tende a crescer com a crise global de água. E os israelenses são a maior referência mundial no assunto.
A idéia de promover as indústrias de água do país foi de Oded Distel, diretor de investimentos internacionais do Ministério da Indústria, Comércio e Trabalho. Em 2002, quando ele era adido comercial na Grécia, tentou vender uma instalação de tratamento de lixo para a ilha de Chipre. “Não ganhamos o contrato, mas compreendi claramente que não podíamos ficar fora daquele mercado”, diz. Ele conta que, na última década, Israel exportou empresas de segurança privada, explorando a imagem de eficiência do Mossad, o serviço de Inteligência do país. Agora o objetivo é fazer o mesmo marketing com a água. “É bem mais fácil de vender. Nosso sucesso com os recursos hídricos não tem lado negativo”, afirma Distel.
Israel entrou no mercado internacional de água no início dos anos 60, quando os fazendeiros desenvolveram um novo sistema de irrigação, por gotejamento. Em vez de despejar a água diretamente no solo, tubos de plástico com furos deixam passar, gota a gota, a quantidade mínima para o crescimento das plantas. Isso reduz a perda por evaporação e a salinização do solo. A técnica permitiu um uso mais eficiente da água. Hoje, mais de 80% da produção agrícola de Israel é exportada. E o país passou a vender a tecnologia de gotejamento. Estima-se que as empresas israelenses controlam metade do mercado mundial desse tipo de irrigação, que movimenta US$ 1,2 bilhão por ano.
O orgulho mais recente dos israelenses é sua indústria de dessalinização da água do mar. Próxima à conflagrada Faixa de Gaza, a usina de Ashkelon, de US$ 250 milhões, foi inaugurada no fim de 2005, às margens do Mediterrâneo. Ela é a maior do mundo em seu gênero. Produz o suficiente para abastecer uma cidade de 1 milhão de pessoas. A água captada no mar é injetada em alta pressão dentro de 40 mil tubos de plástico. No interior deles, um feixe de membranas, como as camadas de um palmito, extraem o sal da água. O líquido que sai do outro lado é tão puro que os técnicos precisam adicionar de volta alguns sais minerais que compõem a água potável comum.
O governo pretende instalar duas outras grandes usinas como essa. Hoje, as 31 usinas de dessalinização do país produzem 15% da água que a população consome. A meta é chegar a 40% nos próximos cinco anos. Com uma usina de dessalinização própria, o kibutz – uma espécie de fazenda coletiva – Ma’agan Mikhael, um dos mais ricos do país, situado no litoral, retira água salobra do subsolo arenoso. Com ela, produz morangos suculentos como os da Califórnia e cria carpas para exportação.
Embora representem o que existe de mais avançado em reciclagem de água, as tecnologias israelenses não podem ser vistas como solução para todos. Antes de pensar em dessalinizar água do mar, países como o Brasil podem investir em soluções mais simples, como reduzir o vazamento na rede de distribuição. A verdadeira lição de Israel foi ter enfrentado limitações de recursos naturais criando uma política de incentivo à inovação tecnológica. Israel investe 4,8% do PIB em pesquisa e desenvolvimento, porcentual superior à de quase todos os países desenvolvidos.
SAL DA TERRA - Oded Distel exibe uma usina de dessalinização de água do Mediterrâneo. É a maior instalação do tipo no mundo
A maior parte desse dinheiro é disputada por centros de pesquisas e incubadoras de empresas, para estimular a competitividade. O governo paga apenas 35% do orçamento do Instituto Weizmann, um dos principais centros de pesquisa do país. Os pesquisadores têm de buscar recursos na indústria ou em fundos privados. Isso gera pesquisas mais conectadas com a necessidade das empresas. E estimula pesquisadores e engenheiros a lançar seus produtos no mercado. No fim do ano passado, cerca de 108 pequenas empresas chegaram ao mercado com tecnologias inovadoras de água. Segundo o governo, investidores aplicaram US$ 1,2 bilhão em 2005 para capitalizar empresas do setor. Nos próximos três anos, o governo destinará US$ 2,2 milhões para incubar ainda mais negócios na área.
As empresas geram produtos que chamam a atenção no mercado internacional. Um deles é um depurador industrial de água que mata os microrganismos usando raios ultravioleta. O processo, recentemente patenteado por um grupo de pesquisadores da empresa Atlantium, chegou ao mercado em 2006. No início do ano, a companhia foi apontada pela revista de negócios e tecnologia americana Red Herring como uma das cem mais promissoras do mundo. Eles têm em quem se mirar. Há duas décadas, um grupo de engenheiros do kibutz Amiad desenvolveu um filtro com cartuchos revestidos de membranas de tecido sintético que é autolimpante. A tecnologia hoje sustenta uma empresa que exporta filtros de US$ 30 mil para agricultores na Austrália e fatura cerca de US$ 40 milhões por ano. Para o Brasil, que tem a maior bacia hidrográfica do mundo, Israel serve como exemplo de país que constrói sua competitividade a partir não da abundância de recursos naturais, mas justamente de sua escassez. (Alexandre Mansur - Revista Época - http://www.beth-shalom.com.br)O engenheiro Diego Berger, da empresa nacional de abastecimento de Israel, a Mekorot, começa de forma bem-humorada uma apresentação de slides que mostra os feitos de seu país no gerenciamento de recursos hídricos. “O povo de Israel historicamente apresenta soluções inovadoras para os problemas da água”, afirma. Ele então exibe na tela uma ilustração da passagem bíblica em que Moisés tira água da pedra com um cajado. Na cena seguinte, outra imagem do Antigo Testamento: Moisés abre o Mar Vermelho. “Nas últimas décadas, porém, nossa tecnologia foi bastante aprimorada”, diz Berger. A platéia ri.
A empresa de Berger é um exemplo de boa gestão da água. O sistema de abastecimento da Mekorot no país tem duas redes distintas. A primeira leva água potável para o consumo das casas, dos escritórios e indústrias. A outra rede irriga as plantações com a água recolhida de esgotos e tratada. Cerca de 72% da água tem segundo uso. Trata-se de um índice de reúso sem par no mundo. O país mais próximo disso, a Espanha, recicla apenas 12% da água.
Os israelenses precisaram se adaptar a uma faixa de terra que no sul é desértica e no norte, a área mais úmida, apresenta índices de precipitação equivalentes aos da região semi-árida no Brasil. Ainda assim, abastecem a população e exportam produtos agrícolas. A tecnologia para tratamento e reciclagem da água é vista pelos israelenses como uma vantagem no mundo globalizado. “Nossa vocação é virar a referência mundial no tema”, diz Booky Oren, coordenador da Watec, uma feira de tecnologias ligadas a tratamento de água que começará no mês de novembro. A feira pretende atrair milhares de visitantes. As duas centenas de empresas de água do país já exportaram US$ 900 milhões no ano passado. O setor tende a crescer com a crise global de água. E os israelenses são a maior referência mundial no assunto.
A idéia de promover as indústrias de água do país foi de Oded Distel, diretor de investimentos internacionais do Ministério da Indústria, Comércio e Trabalho. Em 2002, quando ele era adido comercial na Grécia, tentou vender uma instalação de tratamento de lixo para a ilha de Chipre. “Não ganhamos o contrato, mas compreendi claramente que não podíamos ficar fora daquele mercado”, diz. Ele conta que, na última década, Israel exportou empresas de segurança privada, explorando a imagem de eficiência do Mossad, o serviço de Inteligência do país. Agora o objetivo é fazer o mesmo marketing com a água. “É bem mais fácil de vender. Nosso sucesso com os recursos hídricos não tem lado negativo”, afirma Distel.
Israel entrou no mercado internacional de água no início dos anos 60, quando os fazendeiros desenvolveram um novo sistema de irrigação, por gotejamento. Em vez de despejar a água diretamente no solo, tubos de plástico com furos deixam passar, gota a gota, a quantidade mínima para o crescimento das plantas. Isso reduz a perda por evaporação e a salinização do solo. A técnica permitiu um uso mais eficiente da água. Hoje, mais de 80% da produção agrícola de Israel é exportada. E o país passou a vender a tecnologia de gotejamento. Estima-se que as empresas israelenses controlam metade do mercado mundial desse tipo de irrigação, que movimenta US$ 1,2 bilhão por ano.
O orgulho mais recente dos israelenses é sua indústria de dessalinização da água do mar. Próxima à conflagrada Faixa de Gaza, a usina de Ashkelon, de US$ 250 milhões, foi inaugurada no fim de 2005, às margens do Mediterrâneo. Ela é a maior do mundo em seu gênero. Produz o suficiente para abastecer uma cidade de 1 milhão de pessoas. A água captada no mar é injetada em alta pressão dentro de 40 mil tubos de plástico. No interior deles, um feixe de membranas, como as camadas de um palmito, extraem o sal da água. O líquido que sai do outro lado é tão puro que os técnicos precisam adicionar de volta alguns sais minerais que compõem a água potável comum.
O governo pretende instalar duas outras grandes usinas como essa. Hoje, as 31 usinas de dessalinização do país produzem 15% da água que a população consome. A meta é chegar a 40% nos próximos cinco anos. Com uma usina de dessalinização própria, o kibutz – uma espécie de fazenda coletiva – Ma’agan Mikhael, um dos mais ricos do país, situado no litoral, retira água salobra do subsolo arenoso. Com ela, produz morangos suculentos como os da Califórnia e cria carpas para exportação.
Embora representem o que existe de mais avançado em reciclagem de água, as tecnologias israelenses não podem ser vistas como solução para todos. Antes de pensar em dessalinizar água do mar, países como o Brasil podem investir em soluções mais simples, como reduzir o vazamento na rede de distribuição. A verdadeira lição de Israel foi ter enfrentado limitações de recursos naturais criando uma política de incentivo à inovação tecnológica. Israel investe 4,8% do PIB em pesquisa e desenvolvimento, porcentual superior à de quase todos os países desenvolvidos.
SAL DA TERRA - Oded Distel exibe uma usina de dessalinização de água do Mediterrâneo. É a maior instalação do tipo no mundo
A maior parte desse dinheiro é disputada por centros de pesquisas e incubadoras de empresas, para estimular a competitividade. O governo paga apenas 35% do orçamento do Instituto Weizmann, um dos principais centros de pesquisa do país. Os pesquisadores têm de buscar recursos na indústria ou em fundos privados. Isso gera pesquisas mais conectadas com a necessidade das empresas. E estimula pesquisadores e engenheiros a lançar seus produtos no mercado. No fim do ano passado, cerca de 108 pequenas empresas chegaram ao mercado com tecnologias inovadoras de água. Segundo o governo, investidores aplicaram US$ 1,2 bilhão em 2005 para capitalizar empresas do setor. Nos próximos três anos, o governo destinará US$ 2,2 milhões para incubar ainda mais negócios na área.
As empresas geram produtos que chamam a atenção no mercado internacional. Um deles é um depurador industrial de água que mata os microrganismos usando raios ultravioleta. O processo, recentemente patenteado por um grupo de pesquisadores da empresa Atlantium, chegou ao mercado em 2006. No início do ano, a companhia foi apontada pela revista de negócios e tecnologia americana Red Herring como uma das cem mais promissoras do mundo. Eles têm em quem se mirar. Há duas décadas, um grupo de engenheiros do kibutz Amiad desenvolveu um filtro com cartuchos revestidos de membranas de tecido sintético que é autolimpante. A tecnologia hoje sustenta uma empresa que exporta filtros de US$ 30 mil para agricultores na Austrália e fatura cerca de US$ 40 milhões por ano. Para o Brasil, que tem a maior bacia hidrográfica do mundo, Israel serve como exemplo de país que constrói sua competitividade a partir não da abundância de recursos naturais, mas justamente de sua escassez. (Alexandre Mansur - Revista Época - http://www.beth-shalom.com.br)

Porque não fazemos o mesmo na região nordeste do nosso querido Brasil?
Opine



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